sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu, por nós...

Antes de começar a escrever qualquer coisa nesse blog de todos nós eu fui reler cada postagem.
E antes de começar uma apresentação minha tive que pensar. Muito. São tantas as formas de definir a mim mesma que qualquer definição pareceria clichê.

Vou pela linha do blog pra deixar algumas coisas claras.
Não sou um pseudônimo do blogueiro "chefe". Afinal, a idéia inicial dele era expressar sua individualidade.


Infelizmente as idéias ainda não tomam conta de mim. Mas eu sonho que um dia elas consigam!
A manhã de Outono não é minha musa inspiradora, mas admiro-a. E muito!
Não tenho poder sobre nada.
Pára. Mentira. Tenho sim. Tenho muito poder. Sobre mim, minhas decisões, meus pensamentos, meus atos. E isso acaba influenciando muito mais do que imaginamos. Só não tenho poder sobre meus sentimentos. E nem quero! Eles costumam solucionar as coisas muito bem sozinhos!

Acredito que nem todo homem merece ter seu dia assim como nem toda mulher merece ser parabenizada no nosso dia. Logo, prefiro que todos os dias sejam dias de todos.
Coragem, na minha singela opinião, é uma palavra bem forte. E relativa.
Não tenho medo de altura, nem de cobra, nem do mar. Sou corajosa perante qualquer umas dessas criaturas (Só por favor não contem as abelhas). Mas tenho medo de tantas outras... Tenho medo do futuro, de envelhecer, de dar trabalho, causar dor em alguém. Tenho medo das palavras. Elas podem ser cruéis. Tenho medo das palavras. Elas podem trazer reações. Tenho medo das palavras... essas mesmas tantas que vamos usar aqui...
Não sei ser ácida! E as vezes eu bem que tento!

Nasci após a queda do muro de Berlim, o mundo já estava bem mais tranqüilo, tirando a fase Collor que ia chegando pra levantar caras-pintadas no Brasil. Os mesmos que provavelmente participam de uma ou outra falcatrua por aí. E enquanto tudo isso acontecia eu me divertia com minha Barbie, com meu Lego. Eu era a Ranger Rosa ou a atacante de vôlei que cortava com uma baita força aquela mega bola de bexiga amarela por cima da rede de colchão.

Não sou Corinthiana. Não tenho nada contra quem é. Mas não gosto de inflamações pro meu lado, eu acabo me inflamando também e a coisa desanda.
Moro em São Paulo desde que nasci, não troco essa cidade por nenhuma no mundo, apesar de todos os problemas. E se um dia tiver que sair daqui, meus contos de fadas tão desacreditados terão como tema esse emaranhado de ruas congestionadas e nacionalidades misturadas.

Acredito que o voto nulo um dia vai funcionar. Que as pessoas serão menos ignorantes e não venderão mais seus votos em troca de programas miseráveis que tantas vezes só fazem fachada em algumas regiões.
Agradeço o convite de inclusão. Acho que a equipe toda forma uma miscelânea incrível de pensamentos.

E por fim, viva os culpados aminoácidos que fazem de nós tão iguais e diferentes!

6 comentários:

  1. Clap, clap, clap!
    Adorei o texto.
    Muito bom mesmo!

    Essa idéia de "Blog de todos nós" está dando certo.

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  2. Isso aqui tá ficando cada vez melhor, hein!

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  3. Adorei o texto...

    Só é uma pena que não seja corithiana e nem tenha a Manhã como musa...

    Acontece...

    Perfeição é utopia...

    Beijo

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  4. Adoro as palminhas do Luiz!
    aheueaeahaeuheauheaeauae!

    Clap clap clap[2]

    Revelações, muito bom mesmo sis!

    Bjinhux

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  5. Esqueci de comentar: rs
    Adorei o blogueiro "chefe"...rsrs
    Me senti poderoso...srsrs

    BeijO!

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  6. Hey Carol gostei da sua definiçãode si mesma...
    Lembro bastante de você em algumas fases...
    Medo de envelher é normal, mas não devemos viver nossas vidas encima de medos... ninguém sabe se vai viver até os 80 anos, nem ao menos viver até os 25...
    Mas seja sempre fiel ao seus ideais, e a Deus.
    Mesmo que demore a acreditar nele... sei que ele acredita em nós... Não digo religiões, digo apenas Deus...

    beijos

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