terça-feira, 17 de novembro de 2009

Um passo para trás, dois para frente...

Sem falsos moralismos: adoro coxas femininas, mas devo confessar que me sinto um tanto desajustado com a sociedade diante do caso Geyse ocorrido na Uniban. Me sinto controverso. Correr ou não atrás de uma garota para espancá-la por usar roupas curtas? Ora, o que devo fazer em relação a um decote em um ambiente de trabalho? E no Carnaval então? Meu Deus! Para mim, na pior das hipóteses deveríamos correr atrás delas para, sei lá, pegar o número do telefone, mas este tipo de comportamento deve estar ultrapassado. Ou será este falso moralismo todo que já passou do tempo? Numa festa que exige smoking e vestido longo, você entra de smoking ou vestido longo, você pode até escolher entre duas opções, mas num lugar onde não se especifica a vestimenta, eu achava que poderia entrar com qualquer roupa. Parece simples.
Aproveitando esta deixa, caro leitor, gostaria de lhe informar que por mais que sejas homem e queiras entrar na festa chique com o vestido longo, não haverá problemas. Pois o Senado, mais uma vez sem sintonia com a sociedade, está para aprovar um projeto de lei que defende a variedade sexual. É, caro leitor, o universo é caos e o Brasil, bom, o Brasil é o Brasil, com mulata pelada sambando, moça de mini-saia apanhando e legislação "cabeça-aberta.
Ironias a parte, gostaria de solicitar ao Reitor da Uniban, se é que esta entidade existe, para dar uma olhada no calendário e se situar no tempo, não obstante, seria de grande ajuda deixar bem claro aos alunos as vestimentas que devem usar. Ah! Quase esqueço se for proibir as saias das meninas, por favor, proiba as bermudas dos meninos, pois estamos em tempos de igualdade e isso te aviso, pois seu calendário não vai lhe falar e caso duvide por favor, acesse o link abaixo com o projeto de lei citado no post. E para a PLC 122/2006 (esse é o nome técnico do projeto) só tenho elogios. Independente de doutrinas religiosas e preconceitos, está na hora de tratar gente como gente e isto inclui a Geyse.

Prjeto de Lei:
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/materia/getPDF.asp?t=45607

Gostaria de sugerir outras duas leituras:

http://blog.estadao.com.br/blog/antonioprata/?title=ocaso_uniban&more=1&c=1&tb=1&pb=1

http://blog.estadao.com.br/blog/antonioprata/?title=ditadura_gay&more=1&c=1&tb=1&pb=1

Escrito por: Robert Ribeiro

domingo, 15 de novembro de 2009

Let the competition begins...

Boa noite a todos!




Depois de mais um longo tempo de ausência aqui pelo blog, adivinhem quem está de volta?
Sim, eu mesmo, mas agora não vou tratar de esportes.
Vou sair um pouco da minha área!
Rs
Alguns de vocês, por acaso, já ouviu falar de um negócio chamado VESTIBULAR?
É, chegamos no fim do ano...
Um ano de preparação para as malditas provas de universidades publicas que soam como ultima alternativa, já que o ensino superior de qualidade no Brasil, infelizmente, não é de fácil acesso a todos.
Aqueles da foto acima, ou, pelo menos, boa parte deles, estão na época mais importante do ano. Inclusive alguns dos blogueiros que acompanho por aqui...
O problema é que são os da foto e cerca de mais 50 mil pessoas por universidade.
Sim senhoras e senhores, ali estão futuros médicos, economistas, administradores, cientistas sociais, odontologistas e muitos, muitos outros, assim como o futuro jornalista que vos escreve.
Todos, sim, eu disse todos da foto são pessoas sérias e responsáveis, mas isso não quer dizer nerds sem vida...
Todos jovens, alguns mais, outros menos, mas em busca de um futuro melhor, condições melhores, em busca de vida própria...
Não farei um post falando sobre o vestibular em si, mas sobre o quanto lutamos para chegar onde queremos.
E, olha, não foi pouco não.
Você duvida?
NUNCA duvide de jovens como nós.
Acredito que falo por todos nesse momento. Corrijam-me se eu estiver errado, mas boa parte de nós trabalhou boa parte ou o ano todo, os que não trabalhavam se esforçaram tanto quanto, e sempre souberam exatamente onde estavam pisando.
Alguns de nós já iniciou a maratona de vestibulares...
Outros, como eu, ainda não.
Sabe aquela historia de juventude perdida?
Então, vocês não conhecem o pessoal que conheci esse ano.
Não, não estou dizendo que o povo só estuda, que não sai, que não zoa...
Até pelo contrario.
Mas eu, sinceramente, admiro as pessoas que conheci nesse, de acordo com a opnião de muitos, “ano perdido” no cursinho.
Onde mais eu encontraria pessoas de tão variados pensamentos e personalidades?
Sim, talvez na faculdade.
Mas, me arrepender de passar por essa experiência esse ano?
Nunca!
Bom, acabo de perceber que fugi um pouco do assunto principal.
Eita fase.
Rs
Voltando ao assunto vestibular e vestibulandos, principalmente, semana que vem tem o principal vestibular de grande parte de todos nós! E aí, depois de tudo o que eu disse, ainda duvida de nós?

♪Mantenha a dúvida, vocês vão ouvir falar de nós!♫

Post dedicado a todos os vestibulandos do curso objetivo Pompéia que fizeram parte de minha história esse ano.

Escrito por: Luiz Novaes

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Bahia!





Não era Carnaval, nem teria Festival de Verão, nem na temporada estavámos...
Mas fomos conhecer a Bahia. As palavras não são exatamente estas, na verdade fomos visitar um grande amigo, só que ele mora lá e, meus caros leitores, não haveria lugar melhor para o Rubinho, vulgo Bino, morar.
A todos que puderem, vão para a Bahia. Nunca me senti tão acolhido em terra estranha. Um povo engraçado demais, sossegado demais, levando a vida como se deveria levar, com leveza.
Não falarei mais, quem quiser que veja com os próprios olhos.
Abraço!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Roubei a seção esportes

Roubei a coluna do Luiz pra fazer uma coisinha singela:
Baixar a minha humilde cabeça São Paulina e aplaudir de pé, sim de pé, a torcida corinthiana. Em especial a Gaviões da Fiel.

Nesse campeonato brasileiro eu tive a oportunidade de ir a 3 jogos: São Paulo x Flamengo (10ª rodada - 11/07), São Paulo x Corinthians ( 26ª rodada - 26/09) e Corinthians x Santo André (34ª rodada - 08/11). No jogo contra o Flamengo eu fui de carro, fiquei na arquibancada, longe da bagunça e tal. No jogo contra o Corinthians, fui para o Morumbi com a torcida independente e fiquei do ladinho deles no estádio. Posso falar? A maior decepção que tive com meu time. E nem com o time foi, foi com a torcida. A maioria dos cantos, dos gritos, eram de violência, apologia a drogas e coisas assim, somente um ou dois gritos eram de amor ao time, de vontade de vencer, de apoiar... Durante a execução do Hino nacional uma balburdia, mal se ouvia a melodia, nego cantando então nem se fala...

No Corinthians x Santo André paguei minha dívida com o Robert e fui na torcida do Corinthians. Pra ser mais exata no meio da Gaviões, posso confessar? Me diverti muito!!! Aquela histórinha de que a torcida é uma família é verdade. A bagunça é organizada. Durante a escalação do time do Santo André todo mundo fica em silêncio, e se alguém começar a agitar mandam calar a boca. Gritaria só na escalação do Corinthians mesmo. Durante a execução do Hino Nacional a mesma coisa todos em silêncio, não digo que cantaram, alguns sim, mas o respeito é enorme. Durante o jogo a torcida não se cala um só segundo, violência? Piadinha? Nenhuma!!! Pra não dizer que nenhum dos cantos incentivava, um só, daqueles que você com certeza escutava quando era pequeno, o único... Os outros eram todos de incentivo, de apoio, de amor e respeito a camisa, a família torcedora...

Me converter? Jamais, sou São Paulina desde que que me lembro conhecer o futebol e amo meu time, amo ser tricolor e não troco isso por nada. Mas a invejinha que bateu no estádio esse domingo foi incontrolável, como eu queria que todas as torcidas brasileiras seguissem o exemplo desses corinthianos apaixonados... Voltar na Gaviões? Com certeza! Torcer para o Corinthians quando eu for? Depende da tabela...

As únicas decepções desse jogo foram não ter visto um gol do Defederico e ter participado do poropopó (eu estava no meio deles, não tive escolha), aquele estranho suado me segurando pelo lado esquerdo debaixo daquele sol, naquele calor não foi nada divertido. Mas valeu a experiência.

E fica a dica pros torcedores dos outros times: Mais amor, menos violência.