Acabo de ler uma notícia aterradora, diria um prenúncio do Apocalipse. Afinal, acredito o mundo não acabará da noite para o dia, ele dará alguns sinais, tipo elevação da temperatura global, tsunamis e a compra da Marvel pela Disney.
Não sou um fã de quadrinhos como gostaria de ser (só faltou isso e os óculos para ser 100% nerd), mas confesso de que desde criança assistia desenhos como X-Men e Homem-Aranha, assisti todos os filmes lançados até hoje e jogo os games violentos da marca. Confesso que assisti grande parte dos clássicos Disney também. E vendo os dois lados da moeda creio que tenho propriedade, ainda que pouca, de afirmar que hoje uma parte generosa do universo pop morreu.
Ora, caro leitor, não me julgue exagerado, mas há coisas que não combinam, imaginem vocês um bolo de chocolate com espinafre ou uma criança de 6 anos na faculdade. Não orna. Assim como Disney e Marvel não orna. Não imagino a Academia Xavier tendo um grupinho chamado WildCats, nem o Troy com poderes mutantes, nem o Ciclopes (por mais que eu o ache emo) no Jonas Brothers, ou numa concepção mais radical o Wolverine e o Dente-de-Sabre (futuro "Homem-Gatinho") amiguinhos se atrapalhando para fazer um pique-nique, hilário mesmo seria o Pato Donald com todo o seu stress, ficando verde e com super-força. Esse tipo de coisa chega a ser ridícula. Mas, convenhamos, há diferenças de valores entre os dois mundos. A Disney presa o infantil, fabuloso, o feérico. Já a Marvel faz um literatura curta e grossa para adultos, onde há violência, sexo, drogas e rock'n roll.
Espero do fundo de minha alma sedenta por entretenimento que a Disney como nova dona da Marvel não mude este universo único. A união já aconteceu, mas apenas no mundo corporativo, no mundo animado que fiquem separados. Seria terrível, pelo menos para mim, ver a Jean Grey de lacinho na cabeça. Enquanto a mudança não vem, fico aqui na esperança de que seja mantida a integridade dos mutantes e de que não haja mais prenúncios. Eu hein! Na hora que o circo pegar fogo eu já quero estar numa melhor














O filme se desenrola de forma que você acredite nas três primeiras alternativas, mas ao final é respondido a alternativa “d”. Estava escrito.


